UPTEC | Apresentação Pólo do Mar | 30-03-2009 from Alberto Mendonça on Vimeo.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Entrevista OMNITA: André Bianchi Figueiredo
A OMNITA desenvolve plataformas robóticas para fins de monitorização e observação remota. Para além de desenvolver soluções próprias para monitorização, a empresa presta serviços de recolha de dados a três níveis: aéreo, terrestre e sub- aquático, permitindo uma monitorização em tempo real e interactiva. Incubada no UPTEC, tem como missão prestar serviços e desenvolver soluções para monitorização remota integrando sistemas autónomos e tecnologia sensorial de precisão para a maximização da qualidade da informação recolhida. André Bianchi Figueiredo, um dos promotores, fala-nos dos desafios que a empresa enfrenta nos próximos tempos.

Como surgiu a ideia de criarem a OMNITA?
Os três promotores da OMNITA partilham uma paixão: saber fazer. Desde cedo o alvo predilecto das experiências infantis eram os brinquedos electrónicos, desmontar para os voltar a montar. Em resultado, desenvolveram a paixão pelo saber fazer e em particular na área da robótica, que os levou à investigação nesta área. O passo seguinte, a constituição de uma empresa neste domínio, acabou por surgir de forma natural. Com mestrado em engenharia electrotécnica na área da robótica móvel, e conscientes do potencial dos sistemas autónomos (robôs com capacidade de decisão básica, que conseguem desempenhar tarefas sozinhos), os promotores da OMNITA decidiram orientar as suas criações (robôs) para aplicações de monitorização remota com precisão, enquadradas numa vasta gama de actividades que vão da construção civil e obras públicas a estudos e projectos de engenharia, arquitectura e ambiente, passando pela publicidade, a produção televisiva, a agricultura de precisão, a gestão de portos, a manutenção de património edificado e a investigação arqueológica, entre outros.
Quais foram os principais obstáculos à criação da empresa?
No lugar de destacar obstáculos prefiro realçar os contributos positivos à criação da OMNITA. De facto, a nossa visão mereceu o apoio da INOVCAPITAL, a Sociedade de Capital de Risco do Ministério da Economia e da Inovação, e da INVICTA ANGELS, um dos mais proeminentes grupos privados nacionais de Business Angeles, que investem de forma profissional no capital de pequenas e médias empresas com elevado potencial de valorização. Também destaco o papel fundamental da UPTEC no arranque desta empresa.
"Aceder ao mercado global é fundamental ao sucesso da OMNITA. Estamos já em negociações em Espanha e Angola."
Qual a área de negócio da Omnita?
A OMNITA para além de desenvolver soluções próprias para monitorização e observação remota, oferece soluções inovadoras, dedicadas e economicamente muito atractivas para a recolha de dados a três níveis: aéreo, terrestre e sub-aquático. Em todos esses níveis, a capacidade sensorial dos robôs da OMNITA permite a recolha dos mais diversos dados que são posteriormente compilados, processados e entregues em formato a definir pelo cliente, que poderá ir de imagens a uma vasta tipologia de relatórios documentados. A OMNITA encara a monitorização robotizada remota sob três perspectivas: método continuado de auxilio à manutenção e conservação de património edificado (inspecção de estruturas); método rápido e de alcance para avaliação local de acidentes estruturais na construção civil e acidentes ambientais (segurança); método rigoroso de recolha de informação georeferenciada e detalhada para auxilio à elaboração de projectos de engenharia e obras públicas e à gestão da produção em agricultura de precisão (apoio à produção). Vale a pena recorrer às nossas soluções. Ou não estivessem a inovação, a eficácia e a excelência inscritos no ADN da OMNITA.
O que ambicionam a médio/ longo prazo?
Aceder ao mercado global é fundamental ao sucesso da OMNITA. Estamos já em negociações em Espanha e Angola.
Sugestões que visem a melhoria do funcionamento do UPTEC.
A UPTEC tem sido um apoio estratégico ao crescimento da OMNITA, para além de ser uma incubadora de referência a nível nacional, é um excelente canal de comunicação com a Universidade do Porto, uma boa fonte de informação no que é relevante para as micro e PMEs, e uma divulgadora dinâmica do seu portfólio. A boa selecção de empresas em incubação na UPTEC resultou numa “casa” onde se respiram bons ares. Procuraremos sempre contribuir para o reforço do bom nome da UPTEC, e a nossa contribuição é dada através do nosso sucesso.
segunda-feira, 2 de março de 2009
Entrevista Biognosis: Elisabete Magalhães
A Biognosis assume-se como um caso de sucesso no ramo da biotecnologia e tem como área de intervenção o desenvolvimento, a produção e a comercialização de produtos para diagnóstico laboratorial humano e veterinário.

Como surgiu a ideia de criar a Biognosis
A Biognosis é uma novel empresa de base biotecnológica que consubstancia e reúne interesses estratégicos comuns de Investigadores do Sistema Científico e Tecnológico Nacional e de Empresários Portugueses, nos novos desafios para a actividade industrial no país. A ideia de criar a Biognosis surgiu a partir da necessidade de fornecer ao mercado do diagnóstico, produtos made in Portugal, principalmente no que diz respeito à produção de testes rápidos, baratos e de fácil execução. Para além disso, surgiu em paralelo um projecto de investigação, ao qual a Biognosis se quis associar, na medida em que poderia produzir e comercializar um teste de diagnóstico animal para a fasciolose (zoonose com grande impacto económico em Portugal), baseado na utilização de uma proteína recombinante, com uma aplicação inovadora, entretanto patenteada.
Quais foram os principais obstáculos à criação da empresa?
A dissonância dos nossos objectivos estratégicos e os incentivos institucionais. A assinatura de protocolos com Entidades do sistema Científico e Tecnológico Nacionais. A fixação do laboratório da empresa num local que cumpra com todos os requisitos legais necessários à obtenção de licenciamento industrial.
Qual a área de negócios da Biognosis?
O objecto social da Biognosis é o desenvolvimento, a produção e a comercialização de produtos para diagnóstico laboratorial humano e veterinário. As doenças infecciosas ocupam um lugar de destaque nas nossas actividades mas não de modo exclusivo. Perseguimos a busca de soluções úteis, pertinentes, simples e exequíveis para actividade laboratorial, instrumentos fundamentais para a obtenção de ganhos na sanidade animal e saúde pública humana.
"Perseguimos a busca de soluções úteis, pertinentes, simples e exequíveis para actividade laboratorial, instrumentos fundamentais para a obtenção de ganhos na sanidade animal e saúde pública humana."
Que trabalhos já desenvolveram e para quem?
Dispositivo médico para diagnóstico in vitro para concentração de parasitas intestinais em amostras de fezes: “Easy-copros”. Dispositivos médicos para diagnóstico rápido de “Strep A”, “Strep B”, ” Mononucleose infecciosa”, “Pesquisa de Sangue oculto” e “Syphilis”. A Biognosis tem como único distribuidor dos seus produtos para o mercado nacional, a empresa Iberlab & Imunoreage, soluções para laboratório Lda.
O que ambicionam conquistar a médio/longo prazo?
Uma carteira de produtos de diagnóstico que assegurem a sustentabilidade da empresa e proporcione a assunção de novos desafios. Para além do distribuidor já existente para o mercado externo, gostaríamos de alargar as nossas fronteiras a novos mercados, através da realização de acordos com novos distribuidores.
Que projectos pretendem implementar em breve?
Pretendemos concluir o projecto de investigação da aplicação da proteína recombinante para diagnóstico da fasciolina, com financiamento aprovado pelo QREN. Projecto de parceria na produção de novos anticorpos e de produtos na área de biologia molecular.
Disco preferido?
Ave Maria de Schubert; discografia de Janita Salomé.
Livro preferido?
A crónica esquecida de D. João II de Seomara Veiga Ferreira.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Entrevista Nonius Software: Marisa Pires
A Nonius Software é já uma referência nacional e internacional no que concerne ao desenvolvimento de tecnologias de informação e comunicação. Depois de revolucionar o mercado com o “Projecto WirelessGEST”, a empresa não tem parado de crescer e de marcar passo em território internacional, sendo presença assídua nos maiores certames tecnológicos internacionais.

Como surgiu a ideia de criar a Nonius Software?
A criação da Nonius teve como objectivo o desenvolvimento de produtos altamente inovadores e únicos que viessem colmatar necessidades não cobertas no mercado. A Nonius foi criada com a missão de fornecer soluções de distribuição e taxação de Internet adaptadas ao perfil de negócios dos clientes, que fossem de fácil rentabilização e que maximizassem os proveitos de exploração comercial. Em 2004 os fundadores da Nonius: António Silva, Leonel Domingues e Rui Sarmento e Castro, concorreram ao Concurso de Ideias da Agência de Inovação com o Projecto WirelessGEST, tendo sido seleccionado como uma das 30 melhores ideias de negócio. Após 9 meses a preparar o arranque a Nonius inicia a sua actividade. Em Março de 2005 o Projecto empresarial Nonius Software foi apresentado no Fórum InvesEBTEC promovido pela Agência da Inovação, tendo suscitado curiosidade de diversas empresas de capital de risco. Deste interesse, resultou em negociações com a Beta, Sociedade de Capital de Risco S.A. que em Julho de 2005 avança com a compra de 33% da Nonius. Após o arranque com o investimento dos promotores e posterior entrada da Beta, Sociedade de Capital de Risco S.A., seguiu-se o desenvolvimento do produto e soluções. Desenvolveu-se um produto, o WGServer, que realiza a gestão da distribuição de Internet, sendo o elemento nuclear para as soluções chave na mão oferecidas aos segmentos de mercado alvo definidos.
Quais foram os principais obstáculos à criação da empresa?
As maiores dificuldades tiveram a ver com a definição dos Produtos e Mercados Alvo. Estes obstáculos foram superados com o amadurecimento das ideias e elaboração de um plano de negócios com apoio especializado.
Qual a área de negócio da “Nonius Software”?
A Nonius Software é um Fabricante de Equipamentos de Telecomunicações Português, que desenvolve e comercializa produtos e soluções para a Gestão do Acesso à Internet. O produto principal é o WGServer que permite a gestão, controlo, segurança e taxação do serviço de Internet em hotspots públicos, com enfoque nas redes Wireless. Este produto é já uma referência no mercado hoteleiro nacional.
Os mais recentes produtos desenvolvidos pela Nonius são o WG-WPS, um sistema de localização que usa redes Wireless e o WGStargate que permite o acesso à Internet via satélite.

“A estratégia de desenvolvimento da Nonius passa pela internacionalização. Para tal, a nossa presença em feiras tecnológicas internacionais tem sido constante. Já participamos na SIMO e na SITI/asLAN em Madrid, na CeBIT em Hanôver e na IP Convergence em Paris.”
Que trabalhos já desenvolveram e para quem?
Como disse anteriormente, a Nonius detém uma posição de referência no mercado hoteleiro nacional. Fazem parte do nosso portfólio de clientes grupos hoteleiros como o CS Hotels, Solverde, Axis, VIP Hotels, Tryp e Solmelia.
No mercado dos parques empresariais contamos com clientes como a UPTec, a Sanjotec e o Avepark.
A Nonius tem também participado em vários projectos para a criação de cidades digitais como é o caso do Porto Digital, Braga Digital, Tâmega Digital, EDV Digital, Vale do Sousa Digital, Valimar Digital e Oeste Digital.
No que respeita aos novos produtos, já foram instaladas duas soluções WGStargate: no barco Douro Queen da Douro Azul e no navio Lobo Marinho da Porto Santo Line.
O que ambicionam conquistar a médio/longo prazo?
A estratégia de desenvolvimento da Nonius passa pela internacionalização. Para tal, a nossa presença em feiras tecnológicas internacionais tem sido constante. Já participamos na SIMO e na SITI/asLAN em Madrid, na CeBIT em Hanôver e na IP Convergence em Paris.
Estas presenças resultaram no inicio da exportação dos produtos da Nonius para países como Espanha, Holanda, Itália, Turquia e Cabo-Verde.
De modo a dar continuidade à internacionalização, está já garantida novamente a presença da Nonius na CeBIT e na SITI/asLAN, em 2009.
Que projectos pretendem implementar em breve?
A Nonius está a apostar no fornecimento de soluções de comunicações integradas assentes em tecnologias 100% IP. Esta nova oferta torna-se numa mais-valia para o cliente final e permite explorar novas oportunidades de negócio.
Este ano desenvolvemos uma solução deste género para a SANJOTEC – Centro Empresarial e Tecnológico de São João da Madeira. A solução aí implementada engloba soluções de comunicação de dados LAN / Intranet e Internet, comunicações de voz- VoIP, sistema de CCTV IP, sistema de Data Center e software de gestão integrada. Estamos ainda a projectar a implementação de um sistema semelhante nas novas instalações da UPTec – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto.
Outro projecto que já se encontra em curso, desde Março deste ano, é o desenvolvimento de uma solução à medida para o Eden Resort, a abrir em 2010. Esta solução assenta em Tecnologia 100% IP, integrando sistema de Acesso à Internet, Comunicações de Voz, Sistemas de IPTV, Localização usando tecnologias Wireless combinado com sistemas de CCTV.
No decorrer deste projecto, foi desenvolvido um novo produto específico para o mercado hoteleiro. O NiVo, assim se chama o novo produto da Nonius, trata-se de um sistema IPTV que combina soluções de video-on-demand, serviços de TV gratuitos, selecção de estações de rádio online, serviços interactivos (p. ex. aluguer de bicicletas, campo de golfe, compras), serviços de informação pública (estado do tempo, farmácias de serviço, estado dos voos), acesso à Internet (browser, chat), jogos, media player, e serviços de localização Wireless integrado com sistemas CCTV.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Entrevista Tomorrow Options: Catarina Monteiro
A Tomorrow Options surgiu do trabalho realizado por dois alunos, Catarina Aroso Monteiro e Paulo Ferreira dos Santos, em associação com dois professores e investigadores da FEUP, Miguel Velhote Correia e Sérgio Reis Cunha no âmbito do Mestrado em Inovação e Empreendedorismo Tecnológico (MIETE), leccionado na FEUP. O trabalho tinha como objectivo desenvolver e explorar comercialmente uma nova tecnologia criada pelos dois investigadores, num projecto de faculdade.

Como surgiu a Tomorrow Options?
A Tomorrow Options surgiu na sequência do trabalho desenvolvido durante a nossa frequência do Mestrado em Inovação e Empreendedorismo Tecnológico (MIETE), leccionado na FEUP.
Quais as principais dificuldades que estão a encontrar?
A pergunta deveria ser. quais as dificuldades que não estão a encontrar.
Para uma pequena start-up, com cinco funcionários, que se dedica à I&D e ao marketing, que irá iniciar a comercialização dos seus produtos num país estrangeiro, as dificuldades, as dificuldades são inúmeras e diárias.
Qual a área de negócio da empresa?
A Tomorrow Options dedica-se a desenvolver e produzir dispositivos electrónicos para satisfazer nichos de mercado globais numa estratégia de B2B. Neste momento temos concentrado todos os nossos esforços na área dos dispositivos médicos.
Que trabalhos já estão a executar ou pretendem implementar?
Para uma pequena start-up, com cinco funcionários, que se dedica à I&D e ao marketing, que irá iniciar a comercialização dos seus produtos num país estrangeiro, as dificuldades, as dificuldades são inúmeras e diárias.
Qual a área de negócio da empresa?
A Tomorrow Options dedica-se a desenvolver e produzir dispositivos electrónicos para satisfazer nichos de mercado globais numa estratégia de B2B. Neste momento temos concentrado todos os nossos esforços na área dos dispositivos médicos.
Que trabalhos já estão a executar ou pretendem implementar?
O primeiro dispositivo da Tomorrow Options é o WalkinSense, um dispositivo médico não invasivo, portátil, wireless e fácil de usar, para monitorização clínica da actividade e das tendências de pressão plantar, permitindo uma total caracterização dos padrões de mobilidade do seu portador.
Esta informação tem uma utilidade muito relevante na prevenção do pé diabético, doença que afecta cerda de 15% dos 330 milhões de diabéticos no mundo e que tem como consequência provocar uma amputação no membro inferior a cada 30 segundos!
A comercialização deste dispositivo iniciar-se-á em Março de 2009, no Reino Unido.

O que ambicionam a médio/longo prazo?
A Tomorrow Options está neste momento a criar uma subsidiária no Reino Unido com o intuito de rapidamente internacionalizar o WalkinSense.
O ano de 2009 é um ano crítico pois permitir-nos-á avaliar no mercado se as nossas soluções têm ou não o potencial esperado.
A médio e longo prazo, gostaríamos que a empresa fosse uma reputada "pocket multinational", com tecnologias de rentabilidade acima da média.
Qual o vosso disco preferido?
"Brothers in Arms" dos Dire Straights
Qual foi o último livro que leram?
" A Marca Humana" de Philip Roth
Esta informação tem uma utilidade muito relevante na prevenção do pé diabético, doença que afecta cerda de 15% dos 330 milhões de diabéticos no mundo e que tem como consequência provocar uma amputação no membro inferior a cada 30 segundos!
A comercialização deste dispositivo iniciar-se-á em Março de 2009, no Reino Unido.
"A médio e longo prazo, gostaríamos que a empresa fosse uma reputada "pocket multinational", com tecnologias de rentabilidade acima da média."

O que ambicionam a médio/longo prazo?
A Tomorrow Options está neste momento a criar uma subsidiária no Reino Unido com o intuito de rapidamente internacionalizar o WalkinSense.
O ano de 2009 é um ano crítico pois permitir-nos-á avaliar no mercado se as nossas soluções têm ou não o potencial esperado.
A médio e longo prazo, gostaríamos que a empresa fosse uma reputada "pocket multinational", com tecnologias de rentabilidade acima da média.
Qual o vosso disco preferido?
"Brothers in Arms" dos Dire Straights
Qual foi o último livro que leram?
" A Marca Humana" de Philip Roth
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Entrevista Advantage - Ciência para Vencer: Rui Gomes, Samuel Amorim, Tiago Dias
Fornecer serviços de consultoria avançada na área do desporto de alta competição é um dos objectivos da Advantage - Ciência para Vencer. O Projecto, ainda em fase de pré-incubação no UPTEC - Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, pretende revolucionar o rendimento desportivo dos atletas de alta competição, apostando na melhoria das suas performances.

Como surgiu a ideia de passarem para a criação de uma empresa?
Para responder a esta questão temos de recuar até aos primeiros anos na FCNAUP. De facto, desde cedo descobrimos que partilhamos um gosto especial pelo desporto e a convicção de que podemos assumir um papel de relevo na performance desportiva. Deste modo, o nosso percurso académico desenvolveu-se com uma ligação muito próxima ao mundo do desporto, com organização de jornadas desportivas, estágios em clubes, federações desportivas e centro de alto rendimento de Barcelona, bem como frequência de demais formações na área desportiva. Uma vez concluído o curso, conscientes da inviabilidade económica da possibilidade de um nutricionista a full time na maior parte das instituições desportivas em Portugal, optamos pela prestação de serviços de consultoria simultaneamente a várias instituições. A empresa surgiu nessa óptica. Em todo o trajecto, há uma referência importante, o Professor Doutor Vítor Hugo Teixeira. A ele devemos muito do nosso percurso.
Quais são as principais dificuldades que estão a encontrar?
A principal dificuldade que esperávamos por parte de Federações, e Clubes Desportivos centrava-se na sensibilidade dos mesmos relativamente à integração do nutricionista na sua equipa técnica. É uma área que está pouco desenvolvida em Portugal sendo importante demonstrar aos responsáveis das instituições desportivas as melhorias na performance dos seus atletas com o devido acompanhamento nutricional por especialistas na área. Até agora, a mensagem tem passado bem e há grande receptibilidade por parte dos responsáveis.
No entanto, a nossa entrada na UPTEC coincidiu com o colapso financeiro internacional, tendo repercussão também no desporto uma vez que uma das principais fontes de receita da maioria dos Clubes Desportivos é o patrocínio de empresas.
Qual a área de negócio da empresa?
A Advantage - Ciência para Vencer é uma empresa que tem como principal objectivo a prestação de serviços de consultoria técnica na área da performance desportiva destinados a atletas de alta competição, profissionais e amadores, com a finalidade de maximizar o seu rendimento desportivo e deseja actuar preferencialmente através de parcerias com Organismos Públicos, Federações, Clubes e Associações Desportivas.


"Os objectivos passam por constituir um serviço de referência na área do desporto, assim como contribuir para a investigação nesta área, a nível nacional e internacional."


Que trabalhos já estão a executar ou pretendem implementar?
Neste momento já efectuámos contactos com algumas federações e clubes em mais de uma dezena de modalidades. Estamos a desenvolver projectos e serviços para cada desporto com base na vanguarda da investigação internacional na área da ciência e da nutrição aplicada ao desporto.
O que ambicionam conquistar a médio/longo prazo?
Gostamos de guardar as nossas maiores ambições para nós (risos). Os objectivos passam por constituir um serviço de referência na área do desporto, assim como contribuir para a investigação nesta área, a nível nacional e internacional.
Qual o vosso disco preferido?
Rui: Prefiro destacar um autor e não um disco. Pedro Abrunhosa.
Tiago: "Mellon collie and the infinite sadness" dos Smashing Pumpkins.
Samuel: "Achtung Baby" dos U2.
Qual foi o último livro que leram?
Rui: "Uma Aventura na Cidade" ou Childwood Obesity (risos). Não sou muito dado a leituras por lazer. Posso referir o último filme de qualidade que vi: Trade.
Tiago: "O perfume"do Patrick Suskind mas eu "é mais filmes", por exemplo, "Big Fish" de Tim Burton.
Samuel: "La sorcière de la rue Mouffetard".
Como surgiu a ideia de passarem para a criação de uma empresa?
Para responder a esta questão temos de recuar até aos primeiros anos na FCNAUP. De facto, desde cedo descobrimos que partilhamos um gosto especial pelo desporto e a convicção de que podemos assumir um papel de relevo na performance desportiva. Deste modo, o nosso percurso académico desenvolveu-se com uma ligação muito próxima ao mundo do desporto, com organização de jornadas desportivas, estágios em clubes, federações desportivas e centro de alto rendimento de Barcelona, bem como frequência de demais formações na área desportiva. Uma vez concluído o curso, conscientes da inviabilidade económica da possibilidade de um nutricionista a full time na maior parte das instituições desportivas em Portugal, optamos pela prestação de serviços de consultoria simultaneamente a várias instituições. A empresa surgiu nessa óptica. Em todo o trajecto, há uma referência importante, o Professor Doutor Vítor Hugo Teixeira. A ele devemos muito do nosso percurso.
Quais são as principais dificuldades que estão a encontrar?
A principal dificuldade que esperávamos por parte de Federações, e Clubes Desportivos centrava-se na sensibilidade dos mesmos relativamente à integração do nutricionista na sua equipa técnica. É uma área que está pouco desenvolvida em Portugal sendo importante demonstrar aos responsáveis das instituições desportivas as melhorias na performance dos seus atletas com o devido acompanhamento nutricional por especialistas na área. Até agora, a mensagem tem passado bem e há grande receptibilidade por parte dos responsáveis.
No entanto, a nossa entrada na UPTEC coincidiu com o colapso financeiro internacional, tendo repercussão também no desporto uma vez que uma das principais fontes de receita da maioria dos Clubes Desportivos é o patrocínio de empresas.
Qual a área de negócio da empresa?
A Advantage - Ciência para Vencer é uma empresa que tem como principal objectivo a prestação de serviços de consultoria técnica na área da performance desportiva destinados a atletas de alta competição, profissionais e amadores, com a finalidade de maximizar o seu rendimento desportivo e deseja actuar preferencialmente através de parcerias com Organismos Públicos, Federações, Clubes e Associações Desportivas.


"Os objectivos passam por constituir um serviço de referência na área do desporto, assim como contribuir para a investigação nesta área, a nível nacional e internacional."


Que trabalhos já estão a executar ou pretendem implementar?
Neste momento já efectuámos contactos com algumas federações e clubes em mais de uma dezena de modalidades. Estamos a desenvolver projectos e serviços para cada desporto com base na vanguarda da investigação internacional na área da ciência e da nutrição aplicada ao desporto.
O que ambicionam conquistar a médio/longo prazo?
Gostamos de guardar as nossas maiores ambições para nós (risos). Os objectivos passam por constituir um serviço de referência na área do desporto, assim como contribuir para a investigação nesta área, a nível nacional e internacional.
Qual o vosso disco preferido?
Rui: Prefiro destacar um autor e não um disco. Pedro Abrunhosa.
Tiago: "Mellon collie and the infinite sadness" dos Smashing Pumpkins.
Samuel: "Achtung Baby" dos U2.
Qual foi o último livro que leram?
Rui: "Uma Aventura na Cidade" ou Childwood Obesity (risos). Não sou muito dado a leituras por lazer. Posso referir o último filme de qualidade que vi: Trade.
Tiago: "O perfume"do Patrick Suskind mas eu "é mais filmes", por exemplo, "Big Fish" de Tim Burton.
Samuel: "La sorcière de la rue Mouffetard".
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Entrevista Neoscopio: Gustavo Mendes
A Neoscopio é uma empresa portuense formada por quatro jovens empresários oriundos de áreas bastante distintas como a Engenharia, a Física, a Química e a Psicologia que, em Junho de 2007, decidiram avançar para a criação de uma empresa. A ideia surgiu depois de os jovens se terem conhecido no curso de empreendedorismo da Escola de Gestão do Porto (EGP- UPBS), situação essa que serviu de base para que passassem da teoria à prática.

Como surgiu a ideia de criar a Neoscopio?
A ideia de criar a Neoscopio surgiu a partir da utilização que cada um de nós, no seu contexto profissional, dava ao software Open Source. Demos conta que individualmente, e em áreas profissionais muito diferentes, usávamos este software para resolver problemas que de outra forma não conseguíamos dar resposta de forma eficiente. O curso de Empreendedorismo da Escola de Gestão do Porto (EGP-UPBS) foi o ponto de viragem para a materialização desta ideia em negócio. Foi na Escola de Gestão do Porto que nos conhecemos, que demos conta desta utilização simultânea do software Open Source, e que reunimos os conhecimentos necessários para a criação da empresa. Depois, foi seguir as diferentes fases da cadeia de valor do Empreendedorismo, desde a captação de investimento, passando pelo apoio da Inovcapital e da Agência de Inovação, até à incubação na UPTEC, onde estamos actualmente. Tal como aconteceu connosco, acreditamos que o paradigma Open Source irá mudar o relacionamento das pessoas e empresas com as tecnologias de informação, contribuindo com soluções mais eficazes, adequadas e sustentáveis.
Quais foram os principais obstáculos à criação da empresa?
O principal obstáculo foi sem duvida a captação do financiamento necessário à criação da empresa, e a consequente negociação dos impactos do mesmo na gestão da empresa. Mas contámos com o apoio da Universidade do Porto (UPIN) no âmbito do programa Finicia, assim como da Agência de Inovação através do programa Neotec. No entanto, ainda hoje este obstáculo é real, ao nível do nosso crescimento, pois é muito mais fácil adquirir financiamentos para projectos mais “maduros”.
Qual a área de negócio da Neoscopio?
A Neoscopio é uma empresa na área das Tecnologias da Informação, designadamente no desenvolvimento, comercialização e personalização de programas informáticos com base em software Open Source. Presta também serviços profissionais de garantia, suporte, assistência sob as formas de e-mail, telefone ou presencial, assim como a administração de sistemas, hosting e formação. Estas soluções são, em si, de qualidade equivalente ou superior a muito software comercial existente, com um custo significativamente inferior. Nós estamos verdadeiramente convencidos que, mais que o preço, são as características do modelo de licenciamento Open Source que dão mais vantagens aos nossos clientes no longo prazo, sendo neste ponto que reside a verdadeira mais valia das soluções oferecidas, pois vai permitir às empresas grandes reduções de custos sem perda de funcionalidade e sem ficarem literalmente presas ao seu fornecedor de TI.
Que trabalhos já desenvolveram e para quem?
Um dos primeiros projectos da Neoscopio foi na área da computação científica e consistiu na parceria com o fabricante nacional de computadores J. P. Sá Couto, detentor da marca Tsunami, para a implementação de um protótipo de sistema de computação optimizado para algoritmos de química nacional. Este protótipo foi testado pelo Laboratório Associado Requimte no âmbito de um concurso público amplamente divulgado, tendo obtido os melhores resultados e vencido o concurso. O cluster, com 256 dos mais recentes processadores da Intel, já foi montado por técnicos de ambas as empresas e está actualmente em produção. Esta mesma tecnologia, desenvolvida e integrada por nós, tem sido usada no Centro de Investigação de Física da Universidade do Porto e despertou o interesse das empresas como no caso da BIAL, que solicitou os serviços da Neoscopio nesta área. Vencemos também o concurso para o desenvolvimento do portal e Intranet da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) (www.ers.pt). A tecnologia de base foi o avançado gestor de conteúdos Open Source “Plone” já usado por entidades tão diversas como Governo Federal Brasileiro, European Agency for Safety and Health at Work, e Nações Unidas. Parte deste projecto foi a criação de um livro de reclamações online com um sistema de triagem que permite lidar com um grande volume de reclamações. Esta nova funcionalidade foi destacada em diversos meios de comunicação social. Ambos o portal e Intranet estão em funcionamento, sendo que somos quem administra desde então os sistemas de informação da ERS.
O que ambicionam conquistar a médio/longo prazo?
A Neoscopio tem como objectivo imediato o crescimento rápido e sustentado. Assim, no médio prazo ambicionamos:
1. a consolidação da marca, por forma à Neoscopio ser reconhecida como de referência no sector das tecnologias Open Source. Este com um duplo objectivo, ganhar quota de mercado, e captar o interesse de potenciais clientes e parceiros internacionais.
2. a apresentação da Neoscopio aos mercados internacionais, iniciativa esta já iniciada através da apresentação da empresa ao programa UT Austin – Portugal (http://techportugal.com) e,
3. a captação de novos clientes – aqui a Neoscopio tem já desenhado um conjunto de iniciativas, desde aumentar sua presença na internet, seja através de sítios de experimentação do produto como vimos acima, seja através de redes especializadas em tecnologias específicas como por exemplo a “Plone Network” (http://plone.net/) do qual a Neoscopio já faz parte.
1. a consolidação da marca, por forma à Neoscopio ser reconhecida como de referência no sector das tecnologias Open Source. Este com um duplo objectivo, ganhar quota de mercado, e captar o interesse de potenciais clientes e parceiros internacionais.
2. a apresentação da Neoscopio aos mercados internacionais, iniciativa esta já iniciada através da apresentação da empresa ao programa UT Austin – Portugal (http://techportugal.com) e,
3. a captação de novos clientes – aqui a Neoscopio tem já desenhado um conjunto de iniciativas, desde aumentar sua presença na internet, seja através de sítios de experimentação do produto como vimos acima, seja através de redes especializadas em tecnologias específicas como por exemplo a “Plone Network” (http://plone.net/) do qual a Neoscopio já faz parte.
Que projectos pretendem implementar em breve?
A empresa está, actualmente, a explorar soluções de “Software as Service” (SaS). Há um interesse claro por parte dos nossos clientes no outsourcing das tecnologias de informação, nomeadamente no que diz respeito a servidores Web, desde que garantidos os serviços de actualização e segurança, redes de alta disponibilidade e backups automáticos. Estes serviços, em alguns casos, seriam muito dispendiosos manter nas próprias empresas.
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