quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Entrevista OceanScan - MST: Alexandre Sousa

A OceanScan - Marine Systems & Technology é uma empresa que desenvolve sistemas, ferramentas e tecnologia que tornam fácil e economicamente aceitável o acesso ao oceano. A empresa é uma “Start-Up” da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), sendo que os elementos que impulsionaram a sua constituição pertencem, ou pertenceram, ao corpo de investigadores do Laboratório de Sistemas e Tecnologia Subaquática (LSTS). A empresa encontra-se neste momento incubada no UPTEC.






Como surgiu a ideia de criarem a “OceanScan”?


Sempre acreditamos que a tecnologia que desenvolvemos tinha potencial para ser comercializada, mas precisava de amadurecer o suficiente para poder ser disponibilizada. Logo que sentimos esse amadurecimento agarramos o desafio da criação da empresa.


Quais foram os principais obstáculos à criação da empresa?


Alguma falta de informação precisa e coerente em relação ao processo de criação de uma empresa como a nossa, de base tecnológica e de uma área tão específica.


Qual a área de negócio da “OceanScan”?


A OceanScan-MST é uma empresa de engenharia oceânica, com capacidade para desenvolver soluções tecnológicas de acordo com necessidades específicas dos clientes.

"Actualmente estamos empenhados na criação de uma nova versão do veículo LAUV, onde serão disponibilizados novos sensores e funcionalidades."

Que trabalhos já desenvolveram e para quem?


Serviços de desenvolvimento e implementação de sistemas oceânicos e serviços de operação dos veículos da classe LAUV.


O que ambicionam conquistar a médio/longo prazo?


Entrar no mercado Europeu dos Veículos Autónomos Subaquáticos de custo reduzido.


Que projectos pretendem implementar em breve?


Actualmente estamos empenhados na criação de uma nova versão do veículo LAUV, onde serão disponibilizados novos sensores e funcionalidades.


Sugestões que visem a melhoria do funcionamento da UPTEC.


Indicações exteriores da localização do Parque, assim como indicações interiores, mais claras, dos serviços centrais, de forma a facilitar as visitas e entregas de encomendas.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Notícia: Practical Way Software revoluciona área da construção civil com plataforma inovadora

A plataforma ORZARE.COM, lançada na sua versão beta, em Maio de 2009, na Tektónica (Feira Internacional de Constrão - Lisboa), está já disponível num formato mais completo, assente em quatro pilares fundamentais: Portal, Comunidade, Catálogo e Ferramenta de Orçamentação.

O Portal pretende ser o maior agregador online de conteúdos associados à Construção, Engenharia Civil e Arquitectura. Dispondo de uma secção de notícias, onde os utilizadores podem encontrar informação actualizada diariamente, o espaço conta também com uma área de vídeos onde os visitantes, para além de os visualizarem, poderão introduzir os seus próprios vídeos. Há também uma área de software, onde é possível fazer o download de aplicações úteis ou documentação técnica e comercial sobre os principais programas deste mercado. Também incluída no Portal, encontra-se uma listagem de estabelecimentos de Ensino Superior e respectivos centros de investigação. É ainda possível consultar anúncios de emprego relacionados com a construção. Para um futuro próximo está previsto que o ORZARE.COM disponibilize igualmente fichas técnicas, pappers, artigos de especialistas e outra documentação relacionada com construção, engenharia civil e arquitectura.

Maior comunidade online da área da construção civil em criação

A Practical Way Software promete inovar ainda com a Comunidade ORZARE.COM, uma rede social, criada com o objectivo de fomentar as relações e a troca de experiências entre os diversos actores do sector da Construção. À semelhança de outras redes sociais Web, os utilizadores registados na Comunidade ORZARE.COM poderão criar a sua rede de contactos e partilhar vídeos, fotografias, informação e documentação. A Comunidade dispõe também de um sistema de pontos para premiar os utilizadores mais activos.

Actualmente com 35 fabricantes e 4.000 produtos presentes, o Catálogo tem como objectivo, a curto prazo, tornar-se o maior catálogo de materiais de construção, sendo que a empresa pretende, até ao final do ano, disponibilizar 100.000 produtos, repartidos por uma centena de fabricantes.

Uma Ferramenta de Orçamentação 100% gratuita

Para completar a oferta disponibilizada pelo ORZARE.COM é fornecida uma ferramenta de orçamentação online e gratuita, baseada na filosofia Web 2.0 (gratuitidade, interactividade, comunidade online), interagindo com o catálogo no preciso momento da especificação dos produtos no orçamento e dando a possibilidade de obter cotações de preço junto dos fornecedores inscritos na plataforma.

A Practical Way Software é uma empresa sedeada no Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto (UPTEC) e apoiada, na fase Start-up, pela Universidade do Porto Inovação (UPIN).

Mais informações em www.practicalway.eu e www.orzare.com

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

FEUP CIQS: Formações - Ciclo de Outono 2009


O FEUP CIQS - Innovation in Software Quality, grupo pertencente à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e orientado para a melhoria da qualidade do software em Portugal e no Mundo através de serviços de consultoria, formação, certifi
cação, investigação e inovação, está a promover um conjunto de formações direccionadas para:
  • Engenharia de Software e desenvolvimento de conteúdos de acordo com as melhores práticas a nível mundial (CMMI, TSP/PSP, RUP, PMBOK e ITIL).

Cursos:

Gestão de Projectos Ágeis de Software | 10, 11 e 14 de Setembro
Gestão de Requisitos de Software | 17, 18 e 21 de Setembro
Gestão da Qualidade de Software | 17, 18 e 21 de Setembro
Gestão de Aquisições de Software | 28, 29 e 30 de Setembro
Gestão de Testes de Software | 28, 29 e 30 de Setembro
Gestão de Projectos de Software | 28, 29 e 30 de Setembro

Cursos Oficiais SEI - Novidade:

Personal Software Process (PSP) Fundamentals | 28 de Setembro a 2 de Outubro (5 dias)
Introduction to CMMI Version 1.2 | 2, 3 e 4 de Novembro


O Programa completo do Ciclo de Formações de Outono 2009 encontra-se disponível aqui.

Sobre o FEUP CIQS
Aliando a experiência adquirida em contexto universitário à experiência adquirida na Indústria, o FEUP CIQS tem estabelecido parcerias com instituições de referência mundial no intuito de promover junto dos seus clientes uma performance de excelência de forma sustentada. Conta, para isso, com a parceria do SEI - Software Engeneering Institute e do ESI – European Software Institute. Uma equipa de formadores certificados com experiência internacional, empresarial e científica garantirá todo o apoio necessário ao longo das várias sessões. Para mais informações, por favor contactar: FEUP-CIQS- Innovation in Software Quality ciqs@fe.up.pt Telefone: + 351 220 301 585 Fax: + 351 220 301 586


quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Notícia: Documento Crítico disponibiliza versão beta do serviço Cardmobili


A Documento Crítico SA disponibilizou no início desta semana a versão beta do serviço Cardmobili. Este serviço, de utilização gratuita, permite aos consumidores passarem os seus cartões de cliente da carteira para o telemóvel, usando o telemóvel para se identificarem na loja, através do número de cliente. Deste modo, vem dar resposta aos muitos consumidores que consideram que os cartões de cliente se tornaram um incómodo, avolumando carteiras, mas que gostam de usufruir das vantagens dos cartões.

O Card
mobili conta actualmente com quase duas centenas os cartões disponíveis, num total de cerca de 130 marcas representadas. Os cartões são, na sua maioria, de marcas a operar em Portugal, mas encontra também alguns cartões internacionais.

O serviço está disponível através do registo num website (www.cardmobili.com), devendo depois ser efectuado o download da aplicação para o telemóvel. Convidamo-lo a experimentar!

Actualmente em beta, o serviço Cardmobili encontra-se em desenvolvimento para incorporar novas funcionalidades, devendo a versão definitiva ser lançada durante este ano.


quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Entrevista GRISP: Ana Rita Lopes

Grisp é nome de mais um exemplo de incubação no UPTEC. Produção e comercialização de produtos e soluções químicas, assim como Investigação e desenvolvimento em biotecnologia e genética, são os principais objectos de trabalho desta start-up. Como complemento a esta área de negócio, a empresa dedica-se ainda à importação e comercialização, como representantes de produtos de e para as áreas de biotecnologia e química analítica.



Como surgiu a ideia de partirem para a criação de uma empresa?


No decorrer de projectos de investigação na área de biotecnologia, o dia a dia são dificuldades e a procura incessante para as ultrapassar. Dificuldades que passam pela necessidade de financiamentos elevados, pela morosidade dos processos e por se viver no mundo da experimentação laboratorial. Numa tentativa de criar uma alternativa mais rápida, mais eficiente e menos dispendiosa a um produto que há muito estava estagnado no mercado, surgiu a ideia. O mentor do produto e do projecto, Symon Riedstra (S), juntou Gonçalo Leite (G), que já estava envolvido no seu desenvolvimento e ainda Ana Rita Lopes (Ri) e Pedro Moura (P) para formar a GRiSP.

Quais as principais dificuldades que estão a encontrar?

Uma das dificuldades está, sem dúvida, relacionada com o facto de sermos todos da mesma área de base, mas essa questão é bastante comum em start up’s. Os nossos principais obstáculos serão principalmente o financiamento e o estabelecimento da nossa marca, num mercado que existe baseado em hábitos de consumo de quase “tradição”, povoado por várias empresas multinacionais de enorme dimensão.

"É importante para nós que a GRiSP seja uma empresa com uma imagem vincada de qualidade, de soluções alternativas e de inovação. É nesse sentido que trabalhamos."

Qual a área de negócio da GRiSP?

A abrangência da GRiSP atinge várias vertentes. Produção e comercialização de produtos e soluções químicas, assim como Investigação e desenvolvimento em biotecnologia e genética, são os principais objectos de trabalho. Para complementar esta área de negócio dedicamo-nos também à importação e comercialização, como representantes de produtos de e para as áreas de biotecnologia e química analítica. No futuro pretendemos vir a desenvolver a área de Serviços, formação profissional, consultoria e projectos na área da biotecnologia.

Que trabalhos já estão a executar ou pretendem implementar?

De momento estamos empenhados em promover o nosso principal produto, o “SGTB Agarose Electrophoresis Buffer”, tal como a gama de produtos associados para a área de biotecnologia; e os produtos de uma representação Canadiana de reagentes químicos (CaledonLabs), em Portugal e Espanha. É importante para nós que a GRiSP seja uma empresa com uma imagem vincada de qualidade, de soluções alternativas e de inovação. É nesse sentido que trabalhamos.

O que ambicionam conquistar a médio/longo prazo? (6 linhas)

A GRiSP tem como objectivo principal estabelecer-se como uma empresa de I&D no ramo da biotecnologia, com incidência na área da Biologia Molecular e na técnica de electroforese. Continuaremos a desenvolver soluções químicas para investigação com a expectativa que a sejam amplamente utilizadas não só em Portugal, mas globalmente. Continuaremos a promover parcerias com empresas de qualidade que nos permitam oferecer aos nossos clientes uma gama completa de excelentes produtos e assim ser uma referência no mercado de Biotecnologia.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Entrevista Áctua Lab: Ana Nogueira Nunes

A Áctua Lab é uma jovem empresa incubada no UPTEC que se dedica à análise de obras de arte através de técnicas científicas. Ainda que direccionados para a arte, os seus serviços possuem uma abrangência mais alargada, podendo ser aplicados em materiais utilizados nas análises físico-químicas. Constituída por uma equipa de consultores nas mais diversas áreas, a Áctua Lab efectua ainda trabalhos de consultoria que incluem inventários e planos de conversação.



Como surgiu a ideia de partirem para a criação de uma empresa?
A ideia para esta empresa surgiu numa conversa de que café em que me sugeriram juntar a química (a minha área de estudo) e a arte. Depois de direccionar os meus estudos nesse sentido e de sondar o mercado bem como pessoas envolvidas directamente com esta área resolvi tentar criar o meu próprio emprego criando uma empresa. Neste ponto a sugestão feita pela UPIN em falar com a UPTEC foi crucial. E o entrar para a UPTEC foi o empurrão final.

Quais as principais dificuldades que estão a encontrar?
As principais dificuldades penso serem as comuns a qualquer empresa quando começa: financiamento e conseguir o seu nicho de mercado inicial. Estes factores são obviamente agravados pelo clima de crise financeira por que se está a passar.

Qual a área de negócio da empresa?
A empresa dedica-se a análise de obras de arte (aos seus diversos materiais constituintes) através de técnicas cientificas. Este serviço, embora direccionado para a arte, pode ser aplicado a materiais utilizados nas mais diversas aplicações (análises físico-químicas).
No que respeita a análise de materiais de obras de arte, é possível através das diversas técnicas, auxiliar nos trabalhos de conservação/restauro de peças e fazer a peritagem (datação, autoria) de obras. A empresa, uma vez que tem uma equipa de consultores nas mais diversas áreas, pode ainda realizar trabalhos de consultoria que incluem inventários, planos de conservação,...

"Pretendemos ser uma empresa capaz de dar resposta às necessidades que existem neste mercado. Ambicionamos assim conquistar como clientes um vasto número de empresas de conservação e restauro bem como leiloeiras, museus e coleccionadores privados."

Que trabalhos já estão a executar ou pretendem implementar?
Já tivemos trabalhos com instituições bancárias, leiloeiras e conservadores restauradores.

O que ambicionam conquistar a médio/longo prazo?
Pretendemos ser uma empresa capaz de dar resposta às necessidades que existem neste mercado. Ambicionamos assim conquistar como clientes um vasto número de empresas de conservação e restauro bem como leiloeiras, museus e coleccionadores privados.

O que vos diferencia das empresas que trabalham na mesma área?
A nossa empresa apresenta soluções simples ou integradas (com técnicas cientificas e multidisciplinares, com um tempo de resposta rápido) para que tanto a conservação da obra como a determinação da sua autenticidade sejam asseguradas, e assim evitar que “se compre gato por lebre” ou que as obras percam valor com o decorrer do tempo, por deterioração.

Questões informais:
Qual o vosso disco preferido?
Correndo o risco de responder com um cliché, mas sendo uma verdadeira apreciadora de música, é-me difícil dar apenas um álbum como favorito. Por diversos motivos (e alturas) os meus gostos passam por Madrugada, PJ Harvey, Tool, Coltrane e muitos outros.

Qual foi o último livro que leram?
Perfeitos Milagres- Jacinto Lucas Pires