quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Entrevista GRISP: Ana Rita Lopes

Grisp é nome de mais um exemplo de incubação no UPTEC. Produção e comercialização de produtos e soluções químicas, assim como Investigação e desenvolvimento em biotecnologia e genética, são os principais objectos de trabalho desta start-up. Como complemento a esta área de negócio, a empresa dedica-se ainda à importação e comercialização, como representantes de produtos de e para as áreas de biotecnologia e química analítica.



Como surgiu a ideia de partirem para a criação de uma empresa?


No decorrer de projectos de investigação na área de biotecnologia, o dia a dia são dificuldades e a procura incessante para as ultrapassar. Dificuldades que passam pela necessidade de financiamentos elevados, pela morosidade dos processos e por se viver no mundo da experimentação laboratorial. Numa tentativa de criar uma alternativa mais rápida, mais eficiente e menos dispendiosa a um produto que há muito estava estagnado no mercado, surgiu a ideia. O mentor do produto e do projecto, Symon Riedstra (S), juntou Gonçalo Leite (G), que já estava envolvido no seu desenvolvimento e ainda Ana Rita Lopes (Ri) e Pedro Moura (P) para formar a GRiSP.

Quais as principais dificuldades que estão a encontrar?

Uma das dificuldades está, sem dúvida, relacionada com o facto de sermos todos da mesma área de base, mas essa questão é bastante comum em start up’s. Os nossos principais obstáculos serão principalmente o financiamento e o estabelecimento da nossa marca, num mercado que existe baseado em hábitos de consumo de quase “tradição”, povoado por várias empresas multinacionais de enorme dimensão.

"É importante para nós que a GRiSP seja uma empresa com uma imagem vincada de qualidade, de soluções alternativas e de inovação. É nesse sentido que trabalhamos."

Qual a área de negócio da GRiSP?

A abrangência da GRiSP atinge várias vertentes. Produção e comercialização de produtos e soluções químicas, assim como Investigação e desenvolvimento em biotecnologia e genética, são os principais objectos de trabalho. Para complementar esta área de negócio dedicamo-nos também à importação e comercialização, como representantes de produtos de e para as áreas de biotecnologia e química analítica. No futuro pretendemos vir a desenvolver a área de Serviços, formação profissional, consultoria e projectos na área da biotecnologia.

Que trabalhos já estão a executar ou pretendem implementar?

De momento estamos empenhados em promover o nosso principal produto, o “SGTB Agarose Electrophoresis Buffer”, tal como a gama de produtos associados para a área de biotecnologia; e os produtos de uma representação Canadiana de reagentes químicos (CaledonLabs), em Portugal e Espanha. É importante para nós que a GRiSP seja uma empresa com uma imagem vincada de qualidade, de soluções alternativas e de inovação. É nesse sentido que trabalhamos.

O que ambicionam conquistar a médio/longo prazo? (6 linhas)

A GRiSP tem como objectivo principal estabelecer-se como uma empresa de I&D no ramo da biotecnologia, com incidência na área da Biologia Molecular e na técnica de electroforese. Continuaremos a desenvolver soluções químicas para investigação com a expectativa que a sejam amplamente utilizadas não só em Portugal, mas globalmente. Continuaremos a promover parcerias com empresas de qualidade que nos permitam oferecer aos nossos clientes uma gama completa de excelentes produtos e assim ser uma referência no mercado de Biotecnologia.

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