quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Entrevista OceanScan - MST: Alexandre Sousa

A OceanScan - Marine Systems & Technology é uma empresa que desenvolve sistemas, ferramentas e tecnologia que tornam fácil e economicamente aceitável o acesso ao oceano. A empresa é uma “Start-Up” da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), sendo que os elementos que impulsionaram a sua constituição pertencem, ou pertenceram, ao corpo de investigadores do Laboratório de Sistemas e Tecnologia Subaquática (LSTS). A empresa encontra-se neste momento incubada no UPTEC.






Como surgiu a ideia de criarem a “OceanScan”?


Sempre acreditamos que a tecnologia que desenvolvemos tinha potencial para ser comercializada, mas precisava de amadurecer o suficiente para poder ser disponibilizada. Logo que sentimos esse amadurecimento agarramos o desafio da criação da empresa.


Quais foram os principais obstáculos à criação da empresa?


Alguma falta de informação precisa e coerente em relação ao processo de criação de uma empresa como a nossa, de base tecnológica e de uma área tão específica.


Qual a área de negócio da “OceanScan”?


A OceanScan-MST é uma empresa de engenharia oceânica, com capacidade para desenvolver soluções tecnológicas de acordo com necessidades específicas dos clientes.

"Actualmente estamos empenhados na criação de uma nova versão do veículo LAUV, onde serão disponibilizados novos sensores e funcionalidades."

Que trabalhos já desenvolveram e para quem?


Serviços de desenvolvimento e implementação de sistemas oceânicos e serviços de operação dos veículos da classe LAUV.


O que ambicionam conquistar a médio/longo prazo?


Entrar no mercado Europeu dos Veículos Autónomos Subaquáticos de custo reduzido.


Que projectos pretendem implementar em breve?


Actualmente estamos empenhados na criação de uma nova versão do veículo LAUV, onde serão disponibilizados novos sensores e funcionalidades.


Sugestões que visem a melhoria do funcionamento da UPTEC.


Indicações exteriores da localização do Parque, assim como indicações interiores, mais claras, dos serviços centrais, de forma a facilitar as visitas e entregas de encomendas.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Notícia: Practical Way Software revoluciona área da construção civil com plataforma inovadora

A plataforma ORZARE.COM, lançada na sua versão beta, em Maio de 2009, na Tektónica (Feira Internacional de Constrão - Lisboa), está já disponível num formato mais completo, assente em quatro pilares fundamentais: Portal, Comunidade, Catálogo e Ferramenta de Orçamentação.

O Portal pretende ser o maior agregador online de conteúdos associados à Construção, Engenharia Civil e Arquitectura. Dispondo de uma secção de notícias, onde os utilizadores podem encontrar informação actualizada diariamente, o espaço conta também com uma área de vídeos onde os visitantes, para além de os visualizarem, poderão introduzir os seus próprios vídeos. Há também uma área de software, onde é possível fazer o download de aplicações úteis ou documentação técnica e comercial sobre os principais programas deste mercado. Também incluída no Portal, encontra-se uma listagem de estabelecimentos de Ensino Superior e respectivos centros de investigação. É ainda possível consultar anúncios de emprego relacionados com a construção. Para um futuro próximo está previsto que o ORZARE.COM disponibilize igualmente fichas técnicas, pappers, artigos de especialistas e outra documentação relacionada com construção, engenharia civil e arquitectura.

Maior comunidade online da área da construção civil em criação

A Practical Way Software promete inovar ainda com a Comunidade ORZARE.COM, uma rede social, criada com o objectivo de fomentar as relações e a troca de experiências entre os diversos actores do sector da Construção. À semelhança de outras redes sociais Web, os utilizadores registados na Comunidade ORZARE.COM poderão criar a sua rede de contactos e partilhar vídeos, fotografias, informação e documentação. A Comunidade dispõe também de um sistema de pontos para premiar os utilizadores mais activos.

Actualmente com 35 fabricantes e 4.000 produtos presentes, o Catálogo tem como objectivo, a curto prazo, tornar-se o maior catálogo de materiais de construção, sendo que a empresa pretende, até ao final do ano, disponibilizar 100.000 produtos, repartidos por uma centena de fabricantes.

Uma Ferramenta de Orçamentação 100% gratuita

Para completar a oferta disponibilizada pelo ORZARE.COM é fornecida uma ferramenta de orçamentação online e gratuita, baseada na filosofia Web 2.0 (gratuitidade, interactividade, comunidade online), interagindo com o catálogo no preciso momento da especificação dos produtos no orçamento e dando a possibilidade de obter cotações de preço junto dos fornecedores inscritos na plataforma.

A Practical Way Software é uma empresa sedeada no Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto (UPTEC) e apoiada, na fase Start-up, pela Universidade do Porto Inovação (UPIN).

Mais informações em www.practicalway.eu e www.orzare.com

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

FEUP CIQS: Formações - Ciclo de Outono 2009


O FEUP CIQS - Innovation in Software Quality, grupo pertencente à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e orientado para a melhoria da qualidade do software em Portugal e no Mundo através de serviços de consultoria, formação, certifi
cação, investigação e inovação, está a promover um conjunto de formações direccionadas para:
  • Engenharia de Software e desenvolvimento de conteúdos de acordo com as melhores práticas a nível mundial (CMMI, TSP/PSP, RUP, PMBOK e ITIL).

Cursos:

Gestão de Projectos Ágeis de Software | 10, 11 e 14 de Setembro
Gestão de Requisitos de Software | 17, 18 e 21 de Setembro
Gestão da Qualidade de Software | 17, 18 e 21 de Setembro
Gestão de Aquisições de Software | 28, 29 e 30 de Setembro
Gestão de Testes de Software | 28, 29 e 30 de Setembro
Gestão de Projectos de Software | 28, 29 e 30 de Setembro

Cursos Oficiais SEI - Novidade:

Personal Software Process (PSP) Fundamentals | 28 de Setembro a 2 de Outubro (5 dias)
Introduction to CMMI Version 1.2 | 2, 3 e 4 de Novembro


O Programa completo do Ciclo de Formações de Outono 2009 encontra-se disponível aqui.

Sobre o FEUP CIQS
Aliando a experiência adquirida em contexto universitário à experiência adquirida na Indústria, o FEUP CIQS tem estabelecido parcerias com instituições de referência mundial no intuito de promover junto dos seus clientes uma performance de excelência de forma sustentada. Conta, para isso, com a parceria do SEI - Software Engeneering Institute e do ESI – European Software Institute. Uma equipa de formadores certificados com experiência internacional, empresarial e científica garantirá todo o apoio necessário ao longo das várias sessões. Para mais informações, por favor contactar: FEUP-CIQS- Innovation in Software Quality ciqs@fe.up.pt Telefone: + 351 220 301 585 Fax: + 351 220 301 586


quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Notícia: Documento Crítico disponibiliza versão beta do serviço Cardmobili


A Documento Crítico SA disponibilizou no início desta semana a versão beta do serviço Cardmobili. Este serviço, de utilização gratuita, permite aos consumidores passarem os seus cartões de cliente da carteira para o telemóvel, usando o telemóvel para se identificarem na loja, através do número de cliente. Deste modo, vem dar resposta aos muitos consumidores que consideram que os cartões de cliente se tornaram um incómodo, avolumando carteiras, mas que gostam de usufruir das vantagens dos cartões.

O Card
mobili conta actualmente com quase duas centenas os cartões disponíveis, num total de cerca de 130 marcas representadas. Os cartões são, na sua maioria, de marcas a operar em Portugal, mas encontra também alguns cartões internacionais.

O serviço está disponível através do registo num website (www.cardmobili.com), devendo depois ser efectuado o download da aplicação para o telemóvel. Convidamo-lo a experimentar!

Actualmente em beta, o serviço Cardmobili encontra-se em desenvolvimento para incorporar novas funcionalidades, devendo a versão definitiva ser lançada durante este ano.


quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Entrevista GRISP: Ana Rita Lopes

Grisp é nome de mais um exemplo de incubação no UPTEC. Produção e comercialização de produtos e soluções químicas, assim como Investigação e desenvolvimento em biotecnologia e genética, são os principais objectos de trabalho desta start-up. Como complemento a esta área de negócio, a empresa dedica-se ainda à importação e comercialização, como representantes de produtos de e para as áreas de biotecnologia e química analítica.



Como surgiu a ideia de partirem para a criação de uma empresa?


No decorrer de projectos de investigação na área de biotecnologia, o dia a dia são dificuldades e a procura incessante para as ultrapassar. Dificuldades que passam pela necessidade de financiamentos elevados, pela morosidade dos processos e por se viver no mundo da experimentação laboratorial. Numa tentativa de criar uma alternativa mais rápida, mais eficiente e menos dispendiosa a um produto que há muito estava estagnado no mercado, surgiu a ideia. O mentor do produto e do projecto, Symon Riedstra (S), juntou Gonçalo Leite (G), que já estava envolvido no seu desenvolvimento e ainda Ana Rita Lopes (Ri) e Pedro Moura (P) para formar a GRiSP.

Quais as principais dificuldades que estão a encontrar?

Uma das dificuldades está, sem dúvida, relacionada com o facto de sermos todos da mesma área de base, mas essa questão é bastante comum em start up’s. Os nossos principais obstáculos serão principalmente o financiamento e o estabelecimento da nossa marca, num mercado que existe baseado em hábitos de consumo de quase “tradição”, povoado por várias empresas multinacionais de enorme dimensão.

"É importante para nós que a GRiSP seja uma empresa com uma imagem vincada de qualidade, de soluções alternativas e de inovação. É nesse sentido que trabalhamos."

Qual a área de negócio da GRiSP?

A abrangência da GRiSP atinge várias vertentes. Produção e comercialização de produtos e soluções químicas, assim como Investigação e desenvolvimento em biotecnologia e genética, são os principais objectos de trabalho. Para complementar esta área de negócio dedicamo-nos também à importação e comercialização, como representantes de produtos de e para as áreas de biotecnologia e química analítica. No futuro pretendemos vir a desenvolver a área de Serviços, formação profissional, consultoria e projectos na área da biotecnologia.

Que trabalhos já estão a executar ou pretendem implementar?

De momento estamos empenhados em promover o nosso principal produto, o “SGTB Agarose Electrophoresis Buffer”, tal como a gama de produtos associados para a área de biotecnologia; e os produtos de uma representação Canadiana de reagentes químicos (CaledonLabs), em Portugal e Espanha. É importante para nós que a GRiSP seja uma empresa com uma imagem vincada de qualidade, de soluções alternativas e de inovação. É nesse sentido que trabalhamos.

O que ambicionam conquistar a médio/longo prazo? (6 linhas)

A GRiSP tem como objectivo principal estabelecer-se como uma empresa de I&D no ramo da biotecnologia, com incidência na área da Biologia Molecular e na técnica de electroforese. Continuaremos a desenvolver soluções químicas para investigação com a expectativa que a sejam amplamente utilizadas não só em Portugal, mas globalmente. Continuaremos a promover parcerias com empresas de qualidade que nos permitam oferecer aos nossos clientes uma gama completa de excelentes produtos e assim ser uma referência no mercado de Biotecnologia.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Entrevista Áctua Lab: Ana Nogueira Nunes

A Áctua Lab é uma jovem empresa incubada no UPTEC que se dedica à análise de obras de arte através de técnicas científicas. Ainda que direccionados para a arte, os seus serviços possuem uma abrangência mais alargada, podendo ser aplicados em materiais utilizados nas análises físico-químicas. Constituída por uma equipa de consultores nas mais diversas áreas, a Áctua Lab efectua ainda trabalhos de consultoria que incluem inventários e planos de conversação.



Como surgiu a ideia de partirem para a criação de uma empresa?
A ideia para esta empresa surgiu numa conversa de que café em que me sugeriram juntar a química (a minha área de estudo) e a arte. Depois de direccionar os meus estudos nesse sentido e de sondar o mercado bem como pessoas envolvidas directamente com esta área resolvi tentar criar o meu próprio emprego criando uma empresa. Neste ponto a sugestão feita pela UPIN em falar com a UPTEC foi crucial. E o entrar para a UPTEC foi o empurrão final.

Quais as principais dificuldades que estão a encontrar?
As principais dificuldades penso serem as comuns a qualquer empresa quando começa: financiamento e conseguir o seu nicho de mercado inicial. Estes factores são obviamente agravados pelo clima de crise financeira por que se está a passar.

Qual a área de negócio da empresa?
A empresa dedica-se a análise de obras de arte (aos seus diversos materiais constituintes) através de técnicas cientificas. Este serviço, embora direccionado para a arte, pode ser aplicado a materiais utilizados nas mais diversas aplicações (análises físico-químicas).
No que respeita a análise de materiais de obras de arte, é possível através das diversas técnicas, auxiliar nos trabalhos de conservação/restauro de peças e fazer a peritagem (datação, autoria) de obras. A empresa, uma vez que tem uma equipa de consultores nas mais diversas áreas, pode ainda realizar trabalhos de consultoria que incluem inventários, planos de conservação,...

"Pretendemos ser uma empresa capaz de dar resposta às necessidades que existem neste mercado. Ambicionamos assim conquistar como clientes um vasto número de empresas de conservação e restauro bem como leiloeiras, museus e coleccionadores privados."

Que trabalhos já estão a executar ou pretendem implementar?
Já tivemos trabalhos com instituições bancárias, leiloeiras e conservadores restauradores.

O que ambicionam conquistar a médio/longo prazo?
Pretendemos ser uma empresa capaz de dar resposta às necessidades que existem neste mercado. Ambicionamos assim conquistar como clientes um vasto número de empresas de conservação e restauro bem como leiloeiras, museus e coleccionadores privados.

O que vos diferencia das empresas que trabalham na mesma área?
A nossa empresa apresenta soluções simples ou integradas (com técnicas cientificas e multidisciplinares, com um tempo de resposta rápido) para que tanto a conservação da obra como a determinação da sua autenticidade sejam asseguradas, e assim evitar que “se compre gato por lebre” ou que as obras percam valor com o decorrer do tempo, por deterioração.

Questões informais:
Qual o vosso disco preferido?
Correndo o risco de responder com um cliché, mas sendo uma verdadeira apreciadora de música, é-me difícil dar apenas um álbum como favorito. Por diversos motivos (e alturas) os meus gostos passam por Madrugada, PJ Harvey, Tool, Coltrane e muitos outros.

Qual foi o último livro que leram?
Perfeitos Milagres- Jacinto Lucas Pires

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Apresentação desenvolvida no âmbito da inauguração dos primeiros espaços de incubação do P.Mar- Incubadora de Base Tecnológica

UPTEC | Apresentação Pólo do Mar | 30-03-2009 from Alberto Mendonça on Vimeo.

Entrevista OMNITA: André Bianchi Figueiredo

A OMNITA desenvolve plataformas robóticas para fins de monitorização e observação remota. Para além de desenvolver soluções próprias para monitorização, a empresa presta serviços de recolha de dados a três níveis: aéreo, terrestre e sub- aquático, permitindo uma monitorização em tempo real e interactiva. Incubada no UPTEC, tem como missão prestar serviços e desenvolver soluções para monitorização remota integrando sistemas autónomos e tecnologia sensorial de precisão para a maximização da qualidade da informação recolhida. André Bianchi Figueiredo, um dos promotores, fala-nos dos desafios que a empresa enfrenta nos próximos tempos.



Como surgiu a ideia de criarem a OMNITA?



Os três promotores da OMNITA partilham uma paixão: saber fazer. Desde cedo o alvo predilecto das experiências infantis eram os brinquedos electrónicos, desmontar para os voltar a montar. Em resultado, desenvolveram a paixão pelo saber fazer e em particular na área da robótica, que os levou à investigação nesta área. O passo seguinte, a constituição de uma empresa neste domínio, acabou por surgir de forma natural. Com mestrado em engenharia electrotécnica na área da robótica móvel, e conscientes do potencial dos sistemas autónomos (robôs com capacidade de decisão básica, que conseguem desempenhar tarefas sozinhos), os pro
motores da OMNITA decidiram orientar as suas criações (robôs) para aplicações de monitorização remota com precisão, enquadradas numa vasta gama de actividades que vão da construção civil e obras públicas a estudos e projectos de engenharia, arquitectura e ambiente, passando pela publicidade, a produção televisiva, a agricultura de precisão, a gestão de portos, a manutenção de património edificado e a investigação arqueológica, entre outros.

Quais foram os principais obstáculos à criação da empresa?

No lugar de destacar ob
stáculos prefiro realçar os contributos positivos à criação da OMNITA. De facto, a nossa visão mereceu o apoio da INOVCAPITAL, a Sociedade de Capital de Risco do Ministério da Economia e da Inovação, e da INVICTA ANGELS, um dos mais proeminentes grupos privados nacionais de Business Angeles, que investem de forma profissional no capital de pequenas e médias empresas com elevado potencial de valorização. Também destaco o papel fundamental da UPTEC no arranque desta empresa.



"Aceder ao mercado global é fundamental ao sucesso da OMNITA. Estamos já em negociações em Espanha e Angola."

Qual a área de negócio da Omnita?

A OMNITA para além de desenvolver soluções próprias para monitorização e observação remota, oferece soluções inovadoras, dedicadas e economicamente muito atractivas para a recolha de dados a três níveis: aéreo, terrestre e sub-aquático. Em todos esses níveis, a capacidade sensorial dos robôs da OMNITA permite a recolha dos mais diversos dados que são posteriormente compilados, processados e entregues em formato a definir pelo cliente, que poderá ir de imagens a uma vasta tipologia de relatórios documentados. A OMNITA encara a monitorização robotizada remota sob três perspectivas: método continuado de auxilio à manutenção e conservação de património edificado (inspecção de estruturas); método rápido e de alcance para avaliação local de acidentes estruturais na construção civil e acidentes ambientais (segurança); método rigoroso de recolha de informação georeferenciada e detalhada para auxilio à elaboração de projectos de engenharia e obras públicas e à gestão da produção em agricultura de precisão (apoio à produção). Vale a pena recorrer às nossas soluções. Ou não estivessem a inovação, a eficácia e a excelência inscritos no ADN da OMNITA.

O que ambicionam a médio/ longo prazo?

Aceder ao mercado global é fundamental ao sucesso da OMNITA. Estamos já em negociações em Espanha e Angola.

Sugestões que visem a melhoria do funcionamento do UPTEC.

A UPTEC tem sido um apoio estratégico ao crescimento da OMNITA, para além de ser uma incubadora de referência a nível nacional, é um excelente canal de comunicação com a Universidade do Porto, uma boa fonte de informação no que é relevante para as micro e PMEs, e uma divulgadora dinâmica do seu portfólio. A boa selecção de empresas em incubação na UPTEC resultou numa “casa” onde se respiram bons ares. Procuraremos sempre contribuir para o reforço do bom nome da UPTEC, e a nossa contribuição é dada através do nosso sucesso.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Entrevista Biognosis: Elisabete Magalhães

A Biognosis assume-se como um caso de sucesso no ramo da biotecnologia e tem como área de intervenção o desenvolvimento, a produção e a comercialização de produtos para diagnóstico laboratorial humano e veterinário.

Como surgiu a ideia de criar a Biognosis

A Biognosis é uma novel empresa de base biotecnológica que consubstancia e reúne interesses estratégicos comuns de Investigadores do Sistema Científico e Tecnológico Nacional e de Empresários Portugueses, nos novos desafios para a actividade industrial no país.
A ideia de criar a Biognosis surgiu a partir da necessidade de fornecer ao mercado do diagnóstico, produtos made in Portugal, principalmente no que diz respeito à produção de testes rápidos, baratos e de fácil execução. Para além disso, surgiu em paralelo um projecto de investigação, ao qual a Biognosis se quis associar, na medida em que poderia produzir e comercializar um teste de diagnóstico animal para a fasciolose (zoonose com grande impacto económico em Portugal), baseado na utilização de uma proteína recombinante, com uma aplicação inovadora, entretanto patenteada.

Quais foram os principais obstáculos à criação da empresa?


A dissonância dos nossos objectivos estratégicos e os incentivos institucionais.
A assinatura de protocolos com Entidades do sistema Científico e Tecnológico Nacionais. A fixação do laboratório da empresa num local que cumpra com todos os requisitos legais necessários à obtenção de licenciamento industrial.

Qual a área de negócios da Biognosis?

O objecto social da Biognosis é o desenvolvimento, a produção e a comercialização de produtos para diagnóstico laboratorial humano e veterinário. As doenças infecciosas ocupam um lugar de destaque nas nossas actividades mas não de modo exclusivo. Perseguimos a busca de soluções úteis, pertinentes, simples e exequíveis para actividade laboratorial, instrumentos fundamentais para a obtenção de ganhos na sanidade animal e saúde pública humana.

"Perseguimos a busca de soluções úteis, pertinentes, simples e exequíveis para actividade laboratorial, instrumentos fundamentais para a obtenção de ganhos na sanidade animal e saúde pública humana."

Que trabalhos já desenvolveram e para quem?

Dispositivo médico para diagnóstico in vitro para concentração de parasitas intestinais em amostras de fezes: “Easy-copros”.
Dispositivos médicos para diagnóstico rápido de “Strep A”, “Strep B”, ” Mononucleose infecciosa”, “Pesquisa de Sangue oculto” e “Syphilis”. A Biognosis tem como único distribuidor dos seus produtos para o mercado nacional, a empresa Iberlab & Imunoreage, soluções para laboratório Lda.

O que ambicionam conquistar a médio/longo prazo?

Uma carteira de produtos de diagnóstico que assegurem a sustentabilidade da empresa e proporcione a assunção de novos desafios.
Para além do distribuidor já existente para o mercado externo, gostaríamos de alargar as nossas fronteiras a novos mercados, através da realização de acordos com novos distribuidores.

Que projectos pretendem implementar em breve?


Pretendemos concluir o projecto de investigação da aplicação da proteína recombinante para diagnóstico da fasciolina, com financiamento aprovado pelo QREN. Projecto de parceria na produção de novos anticorpos e de produtos na área de biologia molecular.

Disco preferido?


Ave Maria de Schubert; discografia de Janita Salomé.


Livro preferido?


A crónica esquecida de D. João II de Seomara Veiga Ferreira
.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Entrevista Nonius Software: Marisa Pires

A Nonius Software é já uma referência nacional e internacional no que concerne ao desenvolvimento de tecnologias de informação e comunicação. Depois de revolucionar o mercado com o “Projecto WirelessGEST”, a empresa não tem parado de crescer e de marcar passo em território internacional, sendo presença assídua nos maiores certames tecnológicos internacionais.


Como s
urgiu a ideia de criar a Nonius Software?

A criação da Nonius teve como objectivo o desenvolvimento de produtos altamente inovadores e únicos que viessem colmatar necessidades não cobertas no mercado. A Nonius foi criada com a missão de fornecer soluções de distribuição e taxação de Internet adaptadas ao perfil de negócios dos clientes, que fossem de fácil rentabilização e que maximizassem os proveitos de exploração comercial. Em 2004 os fundadores da Nonius: António Silva, Leonel Domingues e Rui Sarmento e Castro, concorreram ao Concurso de Ideias da Agência de Inovação com o Projecto WirelessGEST, tendo sido seleccionado como uma das 30 melhores ideias de negócio. Após 9 meses a preparar o arranque a Nonius inicia a sua actividade. Em Março de 2005 o Projecto empresarial Nonius Software foi apresentado no Fórum InvesEBTEC promovido pela Agência da Inovação, tendo suscitado curiosidade de diversas empresas de capital de risco. Deste interesse, resultou em negociações com a Beta, Sociedade de Capital de Risco S.A. que em Julho de 2005 avança com a compra de 33% da Nonius. Após o arranque com o investimento dos promotores e posterior entrada da Beta, Sociedade de Capital de Risco S.A., seguiu-se o desenvolvimento do produto e soluções. Desenvolveu-se um produto, o WGServer, que realiza a gestão da distribuição de Internet, sendo o elemento nuclear para as soluções chave na mão oferecidas aos segmentos de mercado alvo definidos.

Quais foram os principais obstáculos à criação da empresa?

As maiores dificuldades tiveram a ver com a definição dos Produtos e Mercados Alvo. Estes obstáculos foram superados com o amadurecimento das ideias e elaboração de um plano de negócios com apoio especializado.

Qual a área de negócio da “Nonius Software”?

A Nonius Software é um Fabricante de Equipamentos de Telecomunicações Português, que desenvolve e comercializa produtos e soluções para a Gestão do Acesso à Internet. O produto principal é o WGServer que permite a gestão, controlo, segurança e taxação do serviço de Internet em hotspots públicos, com enfoque nas redes Wireless. Este produto é já uma referência no mercado hoteleiro nacional.
Os mais recentes produtos desenvolvidos pela Nonius são o WG-WPS, um sistema de localização que usa redes Wireless e o WGStargate que permite o acesso à Internet via satélite.



A estratégia de desenvolvimento da Nonius passa pela internacionalização. Para tal, a nossa presença em feiras tecnológicas internacionais tem sido constante. Já participamos na SIMO e na SITI/asLAN em Madrid, na CeBIT em Hanôver e na IP Convergence em Paris.”



Que trabalhos já desenvolveram e para quem?


Como disse anteriormente, a Nonius detém uma posição de referência no mercado hoteleiro nacional. Fazem parte do nosso portfólio de clientes grupos hoteleiros como o CS Hotels, Solverde, Axis, VIP Hotels, Tryp e Solmelia.
No mercado dos parques empresariais contamos com clientes como a UPTec, a Sanjotec e o Avepark.
A Nonius tem também participado em vários projectos para a criação de cidades digitais como é o caso do Porto Digital, Braga Digital, Tâmega Digital, EDV Digital, Vale do Sousa Digital, Valimar Digital e Oeste Digital.
No que respeita aos novos produtos, já foram instaladas duas soluções WGStargate: no barco Douro Queen da Douro Azul e no navio Lobo Marinho da Porto Santo Line.

O que ambicionam conquistar a médio/longo prazo?

A estratégia de desenvolvimento da Nonius passa pela internacionalização. Para tal, a nossa presença em feiras tecnológicas internacionais tem sido constante. Já participamos na SIMO e na SITI/asLAN em Madrid, na CeBIT em Hanôver e na IP Convergence em Paris.
Estas presenças resultaram no inicio da exportação dos produtos da Nonius para países como Espanha, Holanda, Itália, Turquia e Cabo-Verde.
De modo a dar continuidade à internacionalização, está já garantida novamente a presença da Nonius na CeBIT e na SITI/asLAN, em 2009.

Que projectos pretendem implementar em breve?

A Nonius está a apostar no fornecimento de soluções de comunicações integradas assentes em tecnologias 100% IP. Esta nova oferta torna-se numa mais-valia para o cliente final e permite explorar novas oportunidades de negócio.
Este ano desenvolvemos uma solução deste género para a SANJOTEC – Centro Empresarial e Tecnológico de São João da Madeira. A solução aí implementada engloba soluções de comunicação de dados LAN / Intranet e Internet, comunicações de voz- VoIP, sistema de CCTV IP, sistema de Data Center e software de gestão integrada. Estamos ainda a projectar a implementação de um sistema semelhante nas novas instalações da UPTec – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto.
Outro projecto que já se encontra em curso, desde Março deste ano, é o desenvolvimento de uma solução à medida para o Eden Resort, a abrir em 2010. Esta solução assenta em Tecnologia 100% IP, integrando sistema de Acesso à Internet, Comunicações de Voz, Sistemas de IPTV, Localização usando tecnologias Wireless combinado com sistemas de CCTV.
No decorrer deste projecto, foi desenvolvido um novo produto específico para o mercado hoteleiro. O NiVo, assim se chama o novo produto da Nonius, trata-se de um sistema IPTV que combina soluções de video-on-demand, serviços de TV gratuitos, selecção de estações de rádio online, serviços interactivos (p. ex. aluguer de bicicletas, campo de golfe, compras), serviços de informação pública (estado do tempo, farmácias de serviço, estado dos voos), acesso à Internet (browser, chat), jogos, media player, e serviços de localização Wireless integrado com sistemas CCTV.